Quando uma pessoa opta em trocar os alimentos de origem animal por vegetal, estará fazendo bem não somente ao seu corpo, mas também ao meio ambiente.
O novo Guia Alimentar para população Brasileira, aponta a opção por vegetais como um estilo de vida mais justo e menos estressante para os animais e para a biodiversidade.
O setor de produção agropecuária responde pela maior fatia de desmatamento da Amazônia, por exemplo, já que são necessárias novas áreas de pastagem a cada ano. A criação de animais além de exigir uso intenso de água, provoca sua poluição, pois a aglomeração de animais nos sistemas de produção aumenta a fabricação de dejetos por área e a necessidade do uso contínuo de antibióticos resulta em poluição do solo e das águas subterrâneas. A criação de animais produz ainda emissão de muitos gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.
De acordo com a ONU, a pecuária é responsável por 14, 5% das emissões destes gases. As emissões acontecem pelo processamento de alimentos (45% do total), pela digestão de animais bovinos (39%), pela decomposição do estrume (10%) e o restante pelo transporte dos produtos animais. Todas as emissões pecuárias resultam em 7,1 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
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O fato é que não precisamos comer carne. Frente a todas estas mudanças ambientais, comer carne potencializa as situações nocivas em que estamos vivendo contribuindo muito para a não subsistência do planeta.
Além da degradação ambiental, podemos falar também da questão ética em que o consumo de carne está envolvido. Os animais são impedidos de experimentar uma vida natural livre, junto a outros de sua espécie. O consumo exagerado de carne tira a sensibilidade dos indivíduos em perceber a linha tênue em os direitos de cada ser.
É possível perceber que o consumo de carnes e produtos de origem animal não fazem apenas pessoas mais doentes, mas fazem também um planeta mais doente.
Pense nisso!
