(Continuação do texto “Arrancando o mal pela raiz“)
“Ninguém está condenado à depressão perpétua” (NEDLEY, 2010, p. 40) – essa foi uma das frases impactantes do Dr. Neil Nedley que renovaram minha esperança cinco anos atrás. Uma luz no fim do túnel! Seria mesmo possível ficar livre daquela prisão? Mas e a genética? E meus antecedentes pessoais? E meu histórico de vida?
Quantas vezes desanimamos e desistimos de lutar ao olhar para o passado, não é? Quantas doenças deixamos de enfrentar com a famigerada desculpa “É genético”… Quantas alegrias não experimentamos por mero comodismo… Quantas mudanças deixamos de efetuar presos a fatores não modificáveis…
É verdade, o passado não pode ser mudado. Não podemos mudar nossa genética, idade, sexo, etnia, família, antecedentes. Se você tem parentes com histórico de depressão, ou é jovem, ou é mulher, ou é hispânico ou negro, ou teve depressão na adolescência, como eu, com certeza tem mais risco de ter depressão. Veja alguns dados estatísticos que comprovam isso:
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- Cerca de 20% dos adolescentes e adultos jovens têm depressão.
- 14% dos jovens já tentaram suicídio por volta dos 15 anos de idade.
- 47% das jovens de 17 e 18 anos, em Los Angeles, tiveram depressão maior num período de 5 anos.
- O número de mulheres deprimidas é 2 a 3 vezes maior do que entre os homens.
- Os adolescentes deprimidos têm 60% de chance de ter depressão recorrente quando adultos.
- Crianças cujos pais sofreram de depressão são 9 vezes mais suscetíveis à doença.
Esses dados, que comprovam a existência de fatores não modificáveis de risco de depressão, não são para nos desanimar, mas para nos motivar a enfrentar os fatores de risco modificáveis (nutricionais, sociais, clínicos, etc.). Ter risco ou tendência ou predisposição para uma doença não significa necessariamente que você a terá. A genética, por exemplo, prepara o palco para a doença, mas se o gatilho não for apertado, ou seja, se você tiver hábitos saudáveis, ela poderá nunca acontecer, entende?
Então pra que perder tempo e energia com o passado, que passou e, portanto, não pode ser mudado, e viver ansioso com o futuro, que a Deus pertence? “Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6:34), orientou Jesus. Isso sim pode ser mudado – o presente. Não por nós mesmos, é claro, “porque sem Mim NADA podeis fazer” (João 15:5), diz o Senhor. Mas “posso TODAS as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:13). Como assim “todas” as coisas?! Isso mesmo: TUDO! Não há limite para o poder de Deus. “Colaborando a vontade do homem com a de Deus, ela se torna ONIPOTENTE” (WHITE, p. 343)! Tem noção do que significa isso?!
E como podemos colaborar com Deus? Simplesmente fazendo o que Ele recomenda, com entendimento, fé e oração. Ele é nosso Criador. Ele sabe exatamente do que nosso corpo precisa. Se Ele nos diz que nossa “máquina” precisa de gasolina, por que insistir em colocar álcool? As recomendações do Fabricante são para ser seguidas. Confie e siga! 😉
“[…] porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e NADA vos será impossível.” (Mateus 17:21)
“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tiago 2:17)
“Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus TODAS as coisas são possíveis.” (Marcos 10:27)
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que TUDO se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)
“[…] esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:14)
Referências
NEDLEY, Neil. Como sair da depressão. Tatuí: Casa, 2010.
WHITE, Ellen. Cuidado de Deus. Tatuí: Casa.