Doenças – tudo começa na infância

Marily_DoencasTudoComecaInfancia

Como eu disse na última postagem, minha depressão começou na infância. Aliás, parece que tudo começa na infância, não? Medos, traumas, tendências, hábitos, doenças, preconceitos… E essa consciência, despertada em grande parte pelo meu próprio sofrimento, me faz hoje redobrar os esforços para oferecer à minha filha uma família estruturada e uma infância saudável. Tremo ao pensar que qualquer ignorância ou negligência da minha parte, como mãe, poderá acarretar problemas que talvez a acompanhem para o resto da vida. Que responsabilidade tremenda ter nas mãos um ser tão ingênuo e indefeso, programado para copiar tudo o que fazemos! Que privilégio assustador ser a responsável por moldar o caráter de uma mente formatada! Fácil criticar. Difícil praticar.

Hoje entendo, na prática, o imenso desafio que meus pais tiveram. Meu conhecimento teórico e principalmente prático sobre educação me ajudam a olhar para eles hoje com outros olhos. Tirar o foco de nosso próprio umbigo e calçar o sapato do outro nos habilita a perdoar. E perdoar é o primeiro passo para recomeçar. Foi na adolescência que comecei a entender isso. Foi aí que começou minha cura.

Mas perdão nem sempre tira consequência. É o que tenho tentado ensinar à minha filha desde já. Não tem sido fácil para ela entender e aceitar. Quantas vezes ela reiterou um pedido de desculpa, como se eu ainda não a tivesse perdoado, na tentativa de se eximir das consequências.

Claro, ninguém deseja consequências ruins. Ninguém quer que seu filho fique doente. Ninguém quer ficar doente. Mas quantos estão realmente dispostos a pagar o preço para prevenir doenças?

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Não, doença não é inevitável. Pelo menos não a maioria. A maioria das doenças podem, sim, ser evitadas. E tudo começa na infância. Por isso, meu recado hoje é principalmente para você, pai ou mãe. Pára tudo. É hora de pensar no seu filho. O que você está fazendo para evitar que ele desenvolva uma doença física ou mental? O que está fazendo para lhe proporcionar saúde de verdade? Que tipo de alimento você põe na mesa? Como é a qualidade de sono do seu filho? Quanto tempo você passa com ele? Como está seu relacionamento familiar? Quais são suas reais prioridades? Já pensou que talvez ele tenha uma doença invisível, que só pode enxergar quem coloca as lentes do amor? Perguntas incômodas, que muitas vezes me atormentam, mas extremamente necessárias.

Assinatura_Marily

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