Em nossas viagens, além de nos preocuparmos em permanecer firmes ao plano de Deus para a nossa alimentação (clique aqui, aqui e aqui para ler outros relatos sobre o tema), também buscamos nos hospedar o mais distante possível do meio urbano e, assim, preservar o ideal de ficarmos perto do segundo maior livro de Deus, a natureza, e obedecermos ao conselho divino.
Nessa última viagem, todos os hotéis em que estivemos estavam localizados longe da cidade e ofereciam um bom espaço verde para que pudéssemos manter o máximo possível a rotina de nossa filha em meio à criação de Deus. Na última etapa do nosso roteiro, porém, nos deparamos com algumas dificuldades.
Nos interessamos por um hotel fazenda nas montanhas, cercado por um belo cenário natural, mas além do valor da diária estar um pouco acima do esperado, ficamos muito decepcionados ao receber a informação de que ali era proibida a entrada de qualquer espécie de alimento. A atendente fez questão de enfatizar bem essa regra em nosso primeiro contato – e para nós essa notícia foi a pior. O que fazer? Não queríamos desrespeitar essa regra, embora pudéssemos facilmente desobedecê-la sem sermos pegos.
Procuramos outras opções semelhantes de hospedagem, mas todas as outras ou eram caras demais ou longe demais para meu esposo atender as responsabilidade de trabalho (ficando li ele já estaria longe, imagine ir ainda mais longe!). Na cidade havia várias opções de estadia dentro do nosso orçamento, mas realmente não queríamos passar tantos dias no meio urbano. Talvez quem ainda mora na cidade não entenda nossa posição, mas depois que fomos para o campo, ficar na cidade de fato se tornou algo muito difícil, mesmo que por alguns dias.
Recorremos a Deus e pedimos que Ele nos orientasse sobre a decisão a ser tomada. Algumas horas mais tarde, resolvemos entrar em contato com o mesmo hotel fazenda e tentar uma negociação. Dessa vez, fomos atendidos pelo Antônio, que se mostrou muito gentil e interessado em ajudar. Logo de início ele já nos concedeu um bom desconto devido ao número de diárias que teríamos, deixando o valor dentro de nosso orçamento. Em seguida, expliquei nossa dieta e a necessidade de não só levarmos alimento, como também de prepará-lo no quarto. Para minha alegria, ele não colocou nenhum empecilho e garantiu que nesse caso poderíamos levar comida. Louvamos a Deus!
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Mas a bênção não parou por aqui. Ao chegarmos no local, fomos atendidos pelo mesmo recepcionista e resolvi arriscar um pouco mais: pedi pratos, talheres e copos para levar para o quarto – e não houve problema! Em seguida, fomos conduzidos para o nosso chalé. Ao abrir a porta, minha vontade era dar pulos de felicidade. Além de ser um chalé bem dividido, também havia uma micro cozinha, com pia e um cooktop! Em tese, essa micro cozinha serviria apenas para esquentar mamadeiras, mas recebi autorização para usá-la como precisasse. Deus não é maravilhoso? Além de poder preparar nosso alimento, nem precisaria montar minha cozinha improvisada desta vez!
Mas ainda havia algo a ser resolvido. Nossa reserva de pão missionário estava no fim. Tínhamos apenas o suficiente para duas refeições. Depois de tantas exceções, achei que pedir para usar o forno da cozinha do hotel já seria demais. E agora?
Nesse momento, lembrei-me de que dali três dias visitaríamos alguns amigos que conduzem um bonito projeto missionário na região (clique aqui para conhecer). Lembrei-me também que a responsável pela cozinha do local, a Rose, havia comentado comigo que costumava fazer pães 100% integrais para oferecer no refeitório. Imediatamente enviei uma mensagem encomendando alguns pães para ela! Além de nos salvar da escassez de pão nessa última etapa da viagem, nossos amigos também permitiram que eu usasse a cozinha para fazer outros quitutes para levar para o hotel, com direito a ajuda, a suprimento de ingredientes que faltaram e tudo mais! Quero registrar aqui meu profundo agradecimento à Rose, que além de me ajudar na cozinha, também me ajudou a lavar roupa (sim, eu realmente aproveitei o dia), à Tatiana, que me ajudou a cuidar da Grazi, à Mariazinha, que preparou um delicioso almoço para todos nós, e aos demais amigos que nos receberam com muito carinho. Foi um imenso prazer encontrá-los! Voltamos para casa felizes e sentindo o cheirinho dos pães da Rose, do Bolo Salgado 100% Integral e do Assado Sabor Pizza.
De volta ao hotel, passamos momentos muito agradáveis ali: próximo à natureza e com a mesa farta de bons alimentos.
Louvado seja Deus que sempre trabalha à nossa frente, abrindo portas, escancarando janelas, construindo pontes e o que mais for necessário para praticarmos a Sua vontade. A promessa feita em Isaías 65:24 é real e se cumpre em nossos dias: “E será que antes que clamem Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei”.
Por Karina Carnassale Deana – Volta ao Lar