“Na saúde e na doença, a água pura é uma das mais excelentes bênçãos do Céu. Seu uso devido promove a saúde. Foi a bebida provida por Deus para saciar a sede de homens e animais. Bebida abundantemente, ela ajuda a suprir as necessidades do organismo, e a natureza em resistir à doença (EGW, CSRA, pq 419).”
Concordo plenamente com a citação da escritora Ellen White. Todos sabem da importância da ingestão de água. Aliás, a água é tão importante para a saúde que Jesus é comparado a ela, Ele é a própria Água da Vida (ver João 4:1-42)
Mas, como conseguir água pura para beber em nossos dias?
Aqui em casa meus filhos passaram a tomar água após os 6 meses de vida, juntamente com a introdução de sólidos. Antes disso o leite materno supria completamente esta necessidade.
Optei por não dar frequentemente o suco de frutas para meus bebês, ainda que na forma mais natural possível, porque queria que eles adquirissem o hábito de tomar água quando estivessem com sede e para isto acontecer acreditava que não deveria acostumá-los ao gosto adocicado dos sucos. E também, porque ao processarmos as frutas para transformá-las em suco elas perdem muitos dos seus nutrientes, inclusive as fibras, mas sendo um líquido calórico ocupa um espaço precioso no pequenino estômago dos bebês, que por estarem em franco crescimento e desenvolvimento precisam muito mais do que calorias, mas de muitos outros nutrientes. Por isso, ao invés dos sucos prefiro dar mesmo uma fruta e para matar a sede água, da melhor qualidade que eu puder oferecer. Tomamos sucos, geralmente aos finais de semana.
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Notem que não estou afirmando que os sucos são prejudiciais à saúde, mas que as frutas em seu estado natural possuem mais fibras e mais nutrientes e que para matar a sede nada melhor do que água. A estratégia deu certo, porque os pequenos tomam bastante água.
As soluções que encontramos para tomar água pura, como moradores de uma grande cidade talvez não sejam as melhores, mas dentro das informações e disponibilidade financeira que tínhamos tomamos a melhor decisão.
A princípio, antes das crianças nasceram, eu comprava semanalmente um galão de água mineral. Comecei a ler a respeito e me deparei com muitas discussões em torno da procedência da água, da limpeza dos galões e seu armazenamento. Quando a minha filha nasceu compramos um purificador de água simples, que nos acompanhou por alguns anos. Em setembro de 2010 nos mudamos de Curitiba para São Paulo e por falta de tempo de reinstalarmos o purificador passamos a comprar água mineral em garrafas de 1,5 litro. Além de ser mais caro, eu ficava incomodada com o tanto de lixo que acumulava. Até que me deparei com um artigo do site MetaEfficient , onde consta um filtro de barro brasileiro dentre os mais eficientes. Segundo o artigo, esse filtro remove 95% de cloro, pesticidas, ferro, alumínio e chumbo, e 99% de giárdia, criptosporídeos e sedimentos.
Comecei a me lembrar da água que tomava na infância, fresquinha, do filtro de barro que tínhamos em casa. Meu esposo encontrou um filtro numa pequena loja de bairro por R$40,00. Começamos 2011 com um novo filtro de água. No começo o gosto de barro era forte, mas após várias trocas de água o gosto forte saiu.
Agora a Sarah, minha filha, quer tomar água a todo instante, porque o filtro ficou na altura ideal para ela se servir. O resultado tem sido mais satisfação, saúde e economia e menos lixo para o nosso planeta.
Como você escolhe a água que toma? Quer dividir a sua experiência conosco? Então, nos escreva, comente este artigo, divulgue nas mídias sociais e vamos juntos fomentar a discussão em torno da nossa saúde.
Um abraço,
Vanessa Rosa – Dia a dia: Uma mãe Vegetariana
