A obesidade não para de aumentar no Brasil. Por conta disso, cresce também o número de operações de redução de estômago. Quem não consegue emagrecer sofre com males relacionados à obesidade, como diabetes e doenças do coração.
A obesidade é uma epidemia, como dizem os médicos, que precisa ser combatida e que atinge quase quatro milhões de brasileiros. Para combater o problema, muita gente escolhe o caminho que têm mais riscos: a cirurgia de redução do estômago.
Desde que essa operação começou a ser feita no Sistema Público de Saúde (SUS), há sete anos, o número de cirurgias cresceu 500%. Muita gente está voltando aos consultórios, porque teve complicações ou porque voltou a engordar.
Nem todo gordinho é feliz. Às vezes, o gordinho ultrapassa tanto o peso ideal que acaba ganhando um corpo que nem parece ser dele.
“Não era eu. Era uma pessoa estranha a mim. O obeso mórbido deve tomar uma decisão. Chega o ponto que seria o fundo do poço, e ele deve tomar uma decisão e optar pela vida”, afirma o gestor de trânsito Jaques Mendel Reshter.
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“São inúmeros os riscos: diabete, infarto, doença cardiovascular, doença vascular de uma maneira geral, câncer de próstata no homem e câncer de mama e de útero na mulher. Então, esses são os verdadeiros riscos, além de insuficiência respiratória, pedra na vesícula, hérnia e má digestão”, alerta o médico Bruno Zilberstein, diretor de cirurgia de estômago do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A obesidade aumentou no Brasil e virou uma questão de saúde pública. SÃO quase quatro milhões de pessoas têm obesidade mórbida.
O gestor de trânsito Jaques Mendel Reshter chegou a pesar quase 150 quilos. Sete anos atrás, ele fez a cirurgia conhecida como banda gástrica. Uma cinta é colocada ao redor do estômago, que se transforma em uma espécie de funil para que a comida desça muito devagar. Jaques perdeu 40 quilos, mas agora voltou a engordar 20.
“Tive uma recaída, eu me descontrolei e voltei à compulsão. Estou retomando o caminho do reequilíbrio e da volta ao estagio que eu consegui atingir”, conta o gestor de trânsito Jaques Mendel Reshter.
Cibele Zalli é nutricionista. Quando engravidou, ela ganhou 45 quilos. Quando o bebê tinha 2 anos, ela continuava com 136 quilos.
“Se eu estava triste, comia. Se eu estava feliz, eu comia. Não tinha motivação para nada, só para comer. Após o nascimento do meu filho, a diabetes sumiu e a hipertensão também, mas ficou a obesidade e o hipotireoidismo. Após a cirurgia, sumiu tudo”, diz a nutricionista Cibele Zalli.
“A operação é apenas uma muleta para permitir que esse indivíduo tenha uma reeducação alimentar. O importante é mudar os hábitos alimentares, o tipo de alimentação e o tipo de vida”, afirma o médico Bruno Zilberstein.
Segundo uma estimativa do Hospital das Clínicas, cerca de cinco mil pessoas aguardam na lista de espera para fazer a cirurgia no estômago pelo Sistema Público de Saúde.
Fonte: G1