Logo após escrever o post “Mudança no meu guarda-roupa”, recebi diversos comentários de leitoras pedindo informações adicionais sobre as peças de roupas que eu comprei e como usá-las na prática.
Com a pouca experiência que tenho nessa área, mas com muita boa vontade, tentarei responder de forma clara às dúvidas e curiosidades que recebi por escrito nesses últimos dias.
Durante toda minha infância e juventude fui orientada por meus pais na modéstia do vestuário, sem uso de joias, maquiagens ou qualquer outro tipo de adereço que chamasse a atenção para meu corpo. Agradeço à minha mãe que, mesmo com alguns de meus protestos, se manteve firme na educação desses princípios, dando seu exemplo.
Quando fui trabalhar em outra cidade, longe de meus pais, mantive os princípios em que fui orientada desde pequena, com exceção da calça comprida que sempre usei sem nunca imaginar seus efeitos, tanto na saúde quanto na feminilidade.
Conheci algumas pessoas que mudaram o vestuário e passaram a usar somente saias. Achei legal, no princípio, mas não me imaginei usando aquelas roupas todos os dias. No meu culto pessoal pela manhã sempre orava a Deus para que Ele fizesse em mim as mudanças necessárias, mesmo as que não me agradava.
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Em julho deste ano fui para a Escola Missionária, onde passei 28 dias assistindo aulas sobre saúde, evangelismo, profecias e viver cristão. O testemunho da professora Mirian Silveira me impressionou bastante. Ela também havia lutado por muito tempo com relação ao vestuário, mas ouviu a voz de Deus claramente sobre esse assunto – por meio da Bíblia e do Espírito de Profecia – e resolveu mudar. A aula de viver cristão também me chamou muito a atenção, pois mostrava, de forma clara, o tipo de vestimenta que Deus espera da mulher cristã.
Em agosto voltei para meu lar com muita vontade de mudar, mas ainda sem forças e com muitas dúvidas. Resolvi, mais uma vez, colocar meu joelho no chão e pedir a Deus Sua direção. Conversei com duas amigas muito queridas que me enviaram vários materiais e me deram o ânimo que faltava. Justamente entre setembro e outubro algumas de minhas calças já estavam muito gastas e precisavam ser trocadas. Ouvi Deus dizer ao meu ouvido: “É agora a oportunidade de ter um novo guarda-roupa”. Relutei um pouco, mas, finalmente, tomei a decisão e fui com uma amiga comprar minhas novas saias na Rua José Paulino, bairro do Brás, em São Paulo.
Tenho uma dificuldade gigantesca em comprar roupas. Alguns traumas da infância, minha estatura e meu porte físico sempre dificultaram na hora de adquirir roupas novas. Mas Deus preparou o dia ideal e a moda ideal para mim. Nas vitrines, muitas saias de todos os tipos: longas, lisas, estampadas. Uma loja especializada em moda evangélica, e também diversas blusinhas comportadas e com estampas agradáveis. Deus me deu muito mais do que eu sonhei encontrar. Ele foi fiel na resposta da minha oração!
Algumas pessoas me perguntaram se é pecado usar calça ou como irei trabalhar em serviços onde é impossível usar saia. O que posso dizer é que Deus deixou instruções claras sobre vestimenta (veja o capítulo sobre vestuário em A Ciência do Bom Viver), eu simplesmente ouvi Sua voz e estou seguindo o que Ele deseja para minha vida. Tenho alguns problemas de saúde, e já tive uma melhora significativa por não apertar meus órgãos na região da cintura. Outro assunto que me incomodava era o assédio, por parte de homens na rua quando eu andava com uma calça um pouco mais justa. Era constrangedor e eu me sentia mal com aquilo. Eu estava fazendo um homem pecar e me sentia vulgar quando passava por esse tipo de situação.
Hoje me sinto mais feminina, confortável, totalmente decente, com uma vestimenta aprovada por Deus. O mais incrível é que já comecei a testemunhar. Muitas pessoas olham para minhas saias e me perguntam se sou crente. Esse é um ótimo momento para falar de Jesus e entregar um livro.
Para os momentos em que preciso realizar serviços como subir escadas, andar por muito tempo ou realizar serviços domésticos, eu uso uma bermuda por baixo da minha saia, o que evita qualquer tipo de constrangimento.
Essa é a minha história e experiência de vida. Talvez a sua realidade seja diferente da minha e você tenha outras dificuldades. A dica que deixo para você é a oração. Peça a Deus que mostre o que Ele deseja para sua vida. Qual o tempo certo de realizar mudanças e como realizar. Cada um tem o seu tempo e a sua maneira. Não busque forças em si mesma, mas em Deus. Ele estará sempre pronto a lhe orientar em qualquer ponto duvidoso ou de conflito.
Alguns textos sobre vestuário que me impressionaram muito:
“A Bíblia ensina modéstia no vestuário. ‘Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto.’ 1 Tim. 2:9. Isto proíbe ostentação nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentação. Tudo que tenha o objetivo de chamar a atenção para a pessoa, ou provocar admiração, está excluído do traje modesto recomendado pela Palavra de Deus.” A Ciência do Bom Viver, p. 287.
“[…] nossas roupas, conquanto modestas e simples, devem ser de boa qualidade, de cores próprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas à durabilidade do que à aparência.” A Ciência do Bom Viver, p. 288.
“Não se pode calcular a quantidade de sofrimento físico originado pelo vestuário anormal e prejudicial à saúde […] Deslocamentos e deformidades, câncer e outras doenças terríveis estão entre os males resultantes da moda.” Testemunhos para a Igreja V. 4, p. 634.
“Sob qualquer aspecto, as roupas dever ser saudáveis. Acima de tudo, Deus quer que tenhamos saúde (3 João 2) – saúde de corpo e alma.” A Ciência do Bom Viver, p. 288.
“Faixas apertadas impedem o funcionamento do coração e dos pulmões, devendo ser evitadas. Parte alguma do corpo deve jamais ficar mal-acomodada por meio de roupas que comprimam qualquer órgão, ou restrinjam sua liberdade de movimento.” A Ciência do Bom Viver, p. 382.
“O povo de Deus deve ser genuinamente médico-missionário […] Deve estar familiarizado com os princípios da reforma de saúde, a fim de que possam mostrar a outros como, mediante hábitos corretos no comer, beber e vestir, podem as enfermidades ser evitadas e reconquistada a saúde.” Beneficência Social, p. 127.
“Poucas tentações são mais perigosas ou mais fatais aos jovens, do que a tentação da sensualidade, e nenhuma, se permitida, se demonstrará tão decididamente nociva à alma e ao corpo, para o tempo e a eternidade. […]” Mente, Caráter e Personalidade V.1 , p. 231.